quinta-feira, 20 de junho de 2013

AUTOBIOGRAFIA EM 5 CAPÍTULOS
1)      Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio.
Estou perdido... sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2)      Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim levo um tempão para sair.
3)      Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... é um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4)      Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5)      Ando por outra rua.

Porta Nelson.

Plano de Aula

PLANO DEAULA
GRUPO: 1
SÉRIE: 9º ANO
TEMAS: Grandezas e Medidas.
CONTEÚDOS: Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo.
OBJETIVO GERAL:
·         Aplicar os conceitos de razão e de semelhança de triângulos.
·         Compreender o significado e aplicabilidade das razões seno, cosseno e tangente.
·         Obter relações em triângulos e medidas dos lados de um triângulo retângulo que permitam resolver problemas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Identificar e relacionar, em um triângulo retângulo, catetos e hipotenusa.
·         Resolver problemas em diferentes contextos, a partir da aplicação das razões trigonométricas dos ângulos agudos.

JUSTIFICATIVA:
·         Tendo em vista a grande dificuldade dos alunos na compreensão e aplicação das razões trigonométricas para o cálculo de alturas de prédios, árvores, postes, etc.; são propostas situações problemas em que o aluno irá perceber que se pode calcular alturas (sem medida direta) em função da sombra destes, usando o ângulo de inclinação.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
  • Identificar ângulos da sala de aula;
  • Construir triângulos retângulo usando o transferidor e identificar os catetos e a hipotenusa.
  • Relembrar a ideia de razão como quociente de dois números.
  • Solicitar para que calcule a razão do cateto oposto pelo cateto adjacente de um ângulo qualquerα usando as medidas do triângulo construído.
  • Compare os resultados obtidos por vários alunos. Essa atividade comprova experimentalmente que a razão é a mesma para todo triângulo retângulo com o ângulo definido acima.
  • Cálculo aproximado da altura do prédio da escola.
  • Calcular, aproximadamente, a altura de uma árvore, de um poste, ou qualquer outro objeto. Para tanto os alunos deverão medir, com uma trena, o tamanho da sombra projetada e calcular a altura, considerando um dos seguintes ângulos 30º, 45º e 60º e utilizando as relações trigonométricas.
  • A seguir o professor apresenta aos alunos os conceitos de seno, cosseno e tangente e a tabela de razões trigonométricas, assim como a maneira de consultá-la.
  • Fazê-los conhecer que em uma calculadora científica é possível também verificar os valore de qualquer ângulo agudo.
  • Pesquisar sobre as várias aplicabilidades das razões trigonométricas em situaçõespráticas, como por exemplo, na construção civil.

RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS:
·         Livro didático.
·         Caderno do aluno.
  • Régua, compasso, esquadro, transferidor.
  • Calculadora científica.
  • Site de busca como o Google;
AVALIAÇÃO:
·         Observação.
·         Atividades em grupo.
·         Pesquisas sobre a história das razões trigonométricas no triângulo retângulo.
·         Avaliação escrita individual e em dupla.




domingo, 9 de junho de 2013

Matemática em Poesia/ Poema

A Matemática é um determinante em sua vida

Todos nós nascemos como resultado
De um sistema de equações.
Acredite mesmo,
Somos o par ordenado mais perfeito da natureza.
Carregamos características de nossos pais y, e de nossas mães x.
Eram milhões de espermatozoides pré-destinados ao óvulo.
Um espaço amostral quase infinito...
Mas você só está aqui hoje, porque era o melhor matemático de lá.
Pois você venceu uma extraordinária probabilidade.
Vivemos em função do tempo
Que nos é dado.
Existem vários tipos de pessoas,
Aquelas que encontram um grande amor e a ele são fiéis
Pela vida toda, são as "injetoras".
Para cada pessoa, existe uma outra correspondente.
Dizer que não se entende Matemática
É um absurdo, porque você é um exemplo matemático.
Não importa se não consegue resolver um logaritmo,
Importa o quanto você é capaz
De reconhecer conceitos matemáticos ao seu redor.
MA terialize seus sonhos e
TE nha coragem de expor sua
MA neira de encarar a realidade. Ame a
TI mesmo.
CA minhe sem medo de cair.
Aproveite porque o mundo é matemático.

Elaine Rodrigues
Jequié (BA)


sábado, 8 de junho de 2013

Curiosidades Matemáticas

Curiosidades Matemáticas





Um número é Capicua é um número que se lê do mesmo modo da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Por exemplo 77, 434, 6446, 82328.
Para obteres um número capicua a partir de outro, inverte-se a ordem dos algarismos e soma-se com o número dado, um número de vezes até que se encontre um número capicua.
Exemplo:

Partindo do número 84 ,
84 + 48 = 132;
132 + 231 = 363, que é um Número Capicua.
 (extraído do site "Curiosidades Matemáticas")

A leitura na minha vida

A leitura passou a fazer da minha quando era muito pequena nas histórias contadas por meu pai.Mas foi também quando ingressei na escola,minha professora montou um cantinho de leitura para nós,quando estava na 5ª série comecei a me interessar pela leitura em gibis.Ao passar dos anos meu interesse foi aumentando em torno dos romances e fotonovelas.No ensino médio li vários livros como: A moreninha,Cinco minutos Viuvinha, Capitu, Tis tu o menino do verde a série vaga lume ,quem não conhece esta sou apaixonado por poemas! Lia muitas histórias para meus filhos quando pequenos histórias de fantasias histórias bíblicas. Despertar o gosto e o interesse pela leitura em nossos alunos é como nascer a cada dia assim como temos o por do sol ao entardecer e ao amanhecer e olhar para o céu a noite e ver estrelas no céu e usar nossa imaginação e sonhar,contemplar a natureza todos os dias o sorriso de uma criança ou mesmo das pessoas que amamos.Ler livros melhora nossa fala enriquece nossa cultura.

Depoimento sobre minhas experiências no mundo da leitura e da escrita

Faço parte de um programa de formação à distância de educadores. Este blog é uma das atividades propostas e quero aqui registrar minhas experiências no campo da leitura e escrita. O mundo da leitura começou muito cedo em minha vida. O meu pai foi o responsável por isso; estava sempre atento para saber o que eu estava lendo e pedia para que eu contasse sobre o livro que eu tinha lido. Na minha rua tinha uma família portuguesa e na casa deles tinha uma biblioteca e eles sempre emprestavam livros. Nessa época vivi um mundo de sonhos, de imaginação e muitas vezes eu me sentia nos Alpes suíços. Foi dessa família que eu ganhei o meu primeiro livro de capa dura: “Alice no país das maravilhas”. Na minha casa tinha livros de vários autores, mas o que me marcou foi o Érico Veríssimo. Fiz a minha mãe arrumar um gato para que eu colocasse o mesmo nome do gato que é um personagem do livro Clarissa, Micefufe. Ler é uma aventura e relembrar tudo isso está sendo muito agradável. Hoje continuo com o hábito da leitura e gosto de ler bibliografias para saber em que momento e o porquê o escritor escreveu aquele romance, conto, poesia, música, enfim o que está por trás de todo sentimento. Gosto muito de ler os livros da Clarice Lispector e no começo do ano li a sua bibliografia que continha também considerações críticas sobre a sua obra literária e jornalística – Clarice: uma vida que se conta, da professora Nádia Battella Gotlib. A minha fase de escrita começou aos 15 anos quando fui morar longe dos meus pais. Eles estabeleceram que toda semana tinha que escrever uma carta. Essa foi a maneira que eles encontraram para fazer a correção da forma como eu estava escrevendo. Questionei o fato de que telefonar era mais prático e dizia faça os dois. Isso foi muito importante para mim.

Depoimento de Aracélis Ferreira


Depoimento: Minhas experiências no mundo da leitura e da escrita

Faço parte de um programa de formação à distância de educadores. Este blog é uma das atividades propostas e quero aqui registrar minhas experiências no campo da leitura e escrita. O mundo da leitura começou muito cedo em minha vida. O meu pai foi o responsável por isso; estava sempre atento para saber o que eu estava lendo e pedia para que eu contasse sobre o livro que eu tinha lido. Na minha rua tinha uma família portuguesa e na casa deles tinha uma biblioteca e eles sempre emprestavam livros. Nessa época vivi um mundo de sonhos, de imaginação e muitas vezes eu me sentia nos Alpes suíços. Foi dessa família que eu ganhei o meu primeiro livro de capa dura: “Alice no país das maravilhas”. Na minha casa tinha livros de vários autores, mas o que me marcou foi o Érico Veríssimo. Fiz a minha mãe arrumar um gato para que eu colocasse o mesmo nome do gato que é um personagem do livro Clarissa, Micefufe. Ler é uma aventura e relembrar tudo isso está sendo muito agradável. Hoje continuo com o hábito da leitura e gosto de ler bibliografias para saber em que momento e o porquê o escritor escreveu aquele romance, conto, poesia, música, enfim o que está por trás de todo sentimento. Gosto muito de ler os livros da Clarice Lispector e no começo do ano li a sua bibliografia que continha também considerações críticas sobre a sua obra literária e jornalística – Clarice: uma vida que se conta, da professora Nádia Battella Gotlib. A minha fase de escrita começou aos 15 anos quando fui morar longe dos meus pais. Eles estabeleceram que toda semana tinha que escrever uma carta. Essa foi a maneira que eles encontraram para fazer a correção da forma como eu estava escrevendo. Questionei o fato de que telefonar era mais prático e dizia faça os dois. Isso foi muito importante para mim.


Depoimento de Aracélis Ferreira.

A história da Matemática em sala de aula

A história da Matemática pode ser um meio para que os alunos vejam essa disciplina de maneira diferente, ou seja, mais atraente e menos assustadora. Contar e ouvir histórias estão mais próximos do cotidiano do aluno do que o universo dos números, fórmulas, definições e outros itens pertinentes à matemática. O contato frequente com as narrativas, que envolvem assuntos matemáticos, vai levá-los a compreender que nem sempre a matemática da vida corresponde com a matemática da escola. Apesar disso ela continua tendo seu significado porque nos permite ver o mundo e como as coisas funcionam de maneira mais compreensível.

Depoimento sobre minha experiência inicial com a leitura e escrita

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Y26LdqRKaFc2x9lLffxzbMOUqTNIsBdgEdAyStxoce6WtM7p8vm2R78Sk_K5RvHLxiGxM3kKTY7kA0cq5Kn3P-qwwvxG0fuEA8yA_jkHSiF16tTaxTks-2dQqegp-3GG_MUJO42XFKo/s1600/leitura+mae_filha_lendo_livro.jpg
Olá pessoal vou contar um pouco de como eu aprendi a gostar de ler e escrever. Tudo começou com a minha mãe. Quando eu era mais nova, minha mãe sempre me contava diferentes histórias. Ao iniciar a quinta série ela me disse que não tinha mais tempo para ler essas histórias para mim. Então me pediu para eu ler para ela e depois lhe contar a história, ou seja, os papéis se inverteram. Assim eu comecei a ler e a escrever os resumos para contar para minha mãe mais tarde. Quando eu contava a história. ela sempre me questionava sobre alguns personagens, então foi que comecei a desconfiar que ela havia lido mas com o objetivo de me estimular a ler dizia que não tinha tempo. Isso frequentemente faz parte de minhas aulas, pois trago diferentes histórias reflexivas para meus alunos. Eles adoram e acabam  lendo algumas histórias para vir me contar depois. Hoje a leitura sobre culinária se tornou o meu hobby preferido.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Depoimentos sobre a leitura:


Acho muito importante o hábito da leitura para nós professores. Existem diversas obras muito bem escritas até mesmo da nossa área como por exemplo, quem nunca leu o "Homem que calculava de Malba Tahan" ou até mesmo "A janela de Euclides". Ambos são livros muito divulgados em matemática com uma leitura simples e de fácil compreensão mas que tem o poder de prender nossa atenção, mesmo com o tempo escasso.
Um fato muito marcante em minha vida, foi quando estava no 3º ano do ensino médio já com o aparelho de celular e o mesmo tocou na frente do professor de português. Sua atitude em relação ao que havia acontecido, foi de tomar o aparelho, impondo a condição que só devolveria se fizesse uma redação sobre as vantagens que o aparelho pode trazer para o aluno dentro de uma sala de aula.
Fiz a redação e entreguei ao professor na aula seguinte, recebendo vários elogios da qualidade com que o texto foi produzido sobre determinado tema.

                                         Depoimento de: BRUNO DONADELLI TRAJANO MATTOS

O Casamento da Matemática

Às folhas tantas do livro matemático
Um quociente apaixonou-se um dia,
Doidamente, por uma incógnita,
Olhou-a com seu olhar enumerável
E viu-a do ápice à base.
Uma figura ímpar, olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo retangular e seios esferoides.
Fez da sua vida uma paralela a dela,
Até que se encontraram no infinito.
Quem és tu? – Indagou ele, em ânsia radical,
“Sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa”,
E se falaram, descobriram que eram (o que em Aritmética corresponde a almas irmãs )
primos entre si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz,
Numa sexta potenciação, traçando, ao sabor do momento e da paixão,
Retas, curvas, círculos e linhas sentidas, nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das formas euclidianas
E os exegetas do universo infinito,
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas
E enfim, resolveram se casar,
Construir um lar, mais que um lar, uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos o polígono e a bissetriz,
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro,
Sonhando com uma felicidade integral e diferencial
E se casaram. Tiveram uma secante e três cones engraçadinhos,
E foram felizes até aquele dia em que tudo vira afinal monotonia.
Foi então, que surgiu o máximo divisor comum,
Frequentador de círculos concêntricos viciosos,
Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta,
E reduziu-a a um denominador comum.
Ele, o quociente, percebeu que com ela,
Não formava mais um todo, uma unidade,
Era o triângulo, o triângulo amoroso.
Desse problema, ela era uma fração... uma fração, a mais ordinária.
Mas, foi então, que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era espúrio,
Passou a ser moralidade, como aliás em qualquer sociedade.


MILLÔR FERNANDES 

Didática da Matemática


Um convite para refletirmos sobre a  Matemática!
Dois mais dois
Luis Fernando Verissimo

O Rodrigo não entendia por que precisava aprender matemáti­ca, já que a sua minica1culadora faria todas as contas por ele, pelo resto da vida, e então a professora resolveu contar uma história. Contou a história do Super Computador.
Um dia, disse a professora, todos os computadores do mundo serão unificados num único sistema, e o centro do sistema será em alguma cidade do Japão. Todas as casas do mundo, todos os lu­gares do mundo, terão terminais do Super Computador. Toda a informação do mundo estará nos circuitos do Super Computador. As pessoas usarão o Super Computador para compras, para reca­dos, para reservas de avião, para consultas sentimentais. Para tudo.
Ninguém mais precisará de relógios individuais, de livros ou de calculadoras portáteis. Não precisará mais nem estudar. Tudo que alguém quiser saber sobre qualquer coisa estará na memória do Super Computador, ao alcance de qualquer um. Em milésimos de segundo a resposta à consulta estará na tela mais próxima. E haverá bilhões de telas espalhadas por onde o homem estiver, desde lavatórios públicos até estações espaciais. Bastará ao homem apertar um botão para ter a informação que quiser.
Um dia um garoto perguntará ao pai: - Pai, quanto é dois mais dois?
- Não pergunte a mim - dirá o pai -, pergunte a Ele.
E o garoto digitará os botões apropriados e num milésimo de
segundo a resposta aparecerá na tela. E então o garoto dirá: - Como é que sei que essa resposta é certa?
- Porque Ele disse que é certa - responderá o pai.
- E se Ele estiver errado?
- Ele nunca erra.
- Mas se estiver?
- Sempre podemos contar nos dedos.
- O quê?
- Contar nos dedos, como faziam os antigos. Levante dois
dedos. Agora mais dois. Viu? Um, dois, três, quatro. O Computador está certo.
- Mas, pai, e 362 vezes 17? Não dá para contar nos dedos. A não ser reunindo muita gente e usando os dedos das mãos e dos pés. Como saber se a resposta d'Ele está certa?
Aí o pai suspirou e disse: - Jamais saberemos ...
O Rodrigo gostou da história, mas disse que, quando ninguém mais soubesse matemática e não pudesse pôr o Computador à prova, então não faria diferença se o Computador estava certo ou não, já que a sua resposta seria a única disponível e, portanto, a certa, mesmo que estivesse errada, e ...
Aí foi a vez de a professora suspirar.

Introdução

Este blog faz parte de um programa de formação à distância de educadores. O nosso intuito é discutir a importância da leitura e escrita no mundo atual e em consequência dentro da Matemática que é a nossa disciplina. Cada vez mais há necessidade da interpretação do que lemos para termos autonomia na tomada de decisão. No que diz respeito ao ensino da Matemática é muito importante que o aluno, através da leitura de conceitos matemáticos busque caminhos para a solução de problemas. Um dos recursos que está em pauta é a utilização da história da Matemática para que o aluno e nós, professores, entre em contato com a criação do conhecimento em Matemática com o objetivo de tornar a aprendizagem significativa. 

Sejam bem-vindos!


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